segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Telefone para contato


Olá amigos!

Fiquem atentos, pois o telefone do Museu Capixaba do Negro mudou. Anotem:

Fone: (27) 3019-5041/(27) 9781-1863

Email: museucapixabadonegro.es@gmail.com


Forte axé!


domingo, 30 de outubro de 2011

Atividades do mês da Consciência Negra no Museu Capixaba do Negro

Olá amigos!

Durante as obras de reforma do prédio sede do Museu Capixaba do Negro, na Avenida República, centro de Vitória, as atividades da instituição continuam a pleno vapor. Desde o dia 20 de novembro de 2010, as exposições e atividades voltadas para a comunidade estão acontecendo na sede provisória do Museu, na Rua Graciano Neves, 191, também no Centro da Capital. As ações são desenvolvidas para a população através da iniciativa da pŕopria comunidade negra, tendo em vista que o Museu Capixaba do Negro é um Ecomuseu.


A ideia de Ecomuseu surge a partir de 1979, quando Pierre Mayrand expressa a necessidade de que o museu seja, ao mesmo tempo, um centro de interpretação e fornecedor de serviços culturais. Ele defendia que este modelo só seria possível se a comunidade se apropriasse e tivesse o sentimento de pertencimento à sua identidade e seu patrimônio, desmistificando assim o conceito tradicional de museu, definindo de forma coletiva o valor de sua cultura e história. O acervo material e imaterial já não poderia mais ser transformado em meros objetos passíveis de constituir coleções. Agora o objetivo da museologia deveria ser o desenvolvimento comunitário. Para tanto, o museu sai do edifício que tradicionalmente o abriga para permitir sua inserção em outros meios. Assim, o público passa de apreciador à colaborador e criador de um trabalho coletivo, onde a exposição deixa de ser objeto de contemplação.



Segundo Teixeira Coelho, no Dicionário Crítico de Política Cultural, a museologia europeia ou tradicional passaria a ser apenas uma das museologias possíveis a partir do movimento mundial da Nova Museologia. Era a passagem do museu "de alguma coisa" ao museu "para alguma coisa": para uma comunidade e em função da mesma. Diante do conceito de museu integral, a comunidade passa a ser o ator principal, atuando na coleta, conservação e gestão de seu patrimônio histórico e cultural. A população é a responsável pelo museu, sua gestão e funcionamento, de acordo com as necessidades, os conhecimentos e as particularidades da comunidade em que a instituição está inserida.



O Ecomuseu é o espaço onde a população se vê refletida, buscando compreender seu território, sendo também um espaço de resgate de suas raízes culturais e ancestrais. Nos Estados Unidos, os negros criaram uma das maiores referências em ecomuseus no mundo: o Anacostia Neighborhood Museum, em Washington.




Diferente da tipologia de Museu Tradicional, o acervo ou coleção do Ecomuseu é composto por tudo o que há em seu território, seguindo as diretrizes da Nova Museologia, onde tudo é “musealizável”. Isto inclui o patrimônio material e imaterial, além dos bens móveis ou imóveis. O patrimônio cultural deixa de ser estático e se torna vivo, se reinventando a cada dia e pertencente à toda a comunidade. Estes bens são usados também para as ações culturais e servem como objeto de pesquisa dentro do museu. Deste modo, enquanto nos museus de tipologia Tradicional os pilares são o edifício, a coleção e o público, na tipologia Ecomuseu a base fundamental é constituída por três elementos: o território, o patrimônio material ou imaterial e a comunidade.


Assim, a comunidade do Museu Capixaba do Negro, juntamente com a Associação dos Amigos do Museu Capixaba do Negro - AAMUCANE e entidades do movimento negro autônomo da sociedade civil organizada promovem ações especiais para o mês da Consciência Negra. A programação conta com exposições e oficinas abertas à comunidade.

Até o dia 30 de novembro estão abertas as exposições "Mulheres, Museus e Memória" e "Mulheres Negras na História: do silenciamento ao brado". A primeira exposição é uma mostra com obras dos alunos do Centro de Artes da UFES e faz parte da 9ª Primavera nos Museus, evento organizado pelo Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM. A segunda exposição é promovida pelo Coletivo de Mulheres Negras Aqualtune, do Fórum Estadual da Juventude Negra - FEJUNES. A exposição conta com fotografias e histórias de mulheres negras responsáveis pela luta contra o racismo e a promoção da igualdade racial no Brasil e no Estado. As exposições estão abertas ao público, com entrada franca, de segunda à sábado, das 9:00h às 18:00h.

No mês da Consciência Negra, a partir do dia 01 de novembro estarão abertas as inscrições para as novas turmas das oficinas abertas à comunidade. As oficinas acontecerão de segunda à sábado, pela manhã, à tarde e à noite e podem se inscrever pessoas a partir dos 7 anos de idade. Todos os cursos são isentos de mensalidade e terão 6 (seis) meses de duração. São 100 vagas disponibilizadas para as seguintes oficinas:

- Penteados Afro;
- Capoeira;
- Desenho e pintura;
- Hip-hop (break, rap e grafite);
- Percussão;
- Canto
- Musicalização infantil;
- Cavaquinho, violão e Guitarra;
- Instrumentos de sopro.


Maiores informações e matrículas nos telefones (27) 3019-5041/(27) 9781-1863, ou na sede provisória do Museu, na Rua Graciano Neves, 191, Centro, Vitória, em frente à academia Oficina do Lazer, em cima do restaurante Ellu's.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Museu Capixaba do Negro – Novo endereço e inscrições para cursos de música e arte abertas

Prezados Amigos,
Informamos que a partir do dia 06 de janeiro de 2012 reabriram as inscrições dos cursos e oficinas que, devido ao início da reforma do antigo prédio do Museu Capixaba do Negro, foram interrompidas pelas obras de "APHARTEID" imposta pela municipalidade de Vitórias ES ao Museu e suas atividades, mas conseguimos liminar para que, durante o período de reforma de nosso prédio sede (Av, República 119),   fosse mantido o funcionamento do Museu Capixaba do Negro em outro local.

Estamos funcionando desde 20 de novembro de 2010 na Rua Graciano Neves, n° 191, Centro, Vitória, próximo ao ccalçadão da rua sete de setembro, enquanto durarem as obras de reforma de nossa sede.

As Oficinas fazem parte do calendário anual de atividades de interação do Museu do Negro e marcam o retorno dos serviços prestados à população capixaba. As oficinas vêm sendo realizadas há vários anos pela equipe de voluntários do MUCANE e sua Associação de Amigos. Faz parte da história dos 19 anos de existência e resistência do Museu e é uma das principais marcas de um museu a serviço da comunidade, conforme vanguarda da museologia nacional onde a arte e cultura são revertidas para a população, por meio de cursos, oficinas e eventos do gênero.

A duração mínima de cada curso é de 6 meses ou eqnquanto for preciso e nescessário ao bom aprendizado, exceto o de penteados afros que duram de 3 em 3 meses.
Estão sendo oferecidas 20 vagas para cada uma das oficinas abaixo:
• Percussão Afro;
• Penteado Afro;
• Canto;
• Violão e Guitarra;
• Teclado;
• Cavaquinho;
• Flauta, trompete, saxofone e outros;
• Contrabaixo;
• Capoeira;
• Teatro;
• Oficina de Samba e Choro;
• Artesanato;
• Desenho e pintura.

Os cursos das oficinas são de caráter gratuito e não existe cobrança de inscrição e nem de mensalidades para os mesmos.
O material didático é confeccionado pelos professores dos cursos e oficinas e pode ser adquirido mediante o investimento  R$ 100,00 reais em taxa única como participação do aluno na manutenção do espaço e  de materiais de apoio, por ainda não termos nenhuma sustentação por parte da municipalidade .
A finalidade das oficinas é o desenvolvimento da cultura afro pela população, bem como a inclusão e divulgação da cultura de origem africana no Estado.
É importante destacar a importância do Museu Capixaba do Negro enquanto centro de referência diferenciado dos demais por ser o único que desenvolve a cultura de matriz africana junto à população capixaba.
Maiores informações no telefone 32224788 e 9810 8579, ou na Rua Graciano Neves, 191, Centro, Vitória.

Washington Anjos
Associação dos Amigos do Museu Capixaba do Negro